Embarque em uma jornada encantadora com Luna, uma menina que aprende o valor da liberdade e da paciência ao tentar fazer amizade com borboletas. Uma história tocante sobre amizade, respeito e a beleza de deixar o amor florescer livremente, perfeita para corações de todas as idades.
Era uma vez uma menina chamada Luna, que amava borboletas mais do que qualquer outra coisa no mundo. Todos os dias, ela ia até o jardim da vovó para observá-las dançando entre as flores. Ficava ali, quietinha, admirando as cores e os movimentos delicados de cada uma. Mas Luna tinha um sonho: — “Quero que as borboletas sejam minhas amigas de verdade!” — dizia com os olhos brilhando. Então, ela começou a deixar flores frescas no jardim, montou um pequeno lago com pedrinhas e até falava com as borboletas como se fossem pessoas. Mesmo assim, elas sempre voavam quando ela tentava se aproximar. Um dia, frustrada, Luna sentou-se na grama e murmurou: — “Elas nunca vão confiar em mim...” Foi então que a vovó apareceu e disse sorrindo: — “Borboletas não se prendem, meu amor. Elas só pousam onde se sentem livres e seguras.” Luna pensou por um instante. No dia seguinte, ela parou de tentar capturar as borboletas e apenas ficou presente — observando, respirando, sorrindo. E foi aí que o mágico aconteceu. Uma linda borboleta azul pousou suavemente em seu ombro. Luna ficou imóvel, com o coração batendo de alegria. A vovó, que observava de longe, sorriu: — “Viu, minha querida? Quando a gente aprende a respeitar a liberdade, a beleza vem até nós.” Desde então, Luna entendeu que o amor verdadeiro — assim como as borboletas — só floresce quando há leveza, paciência e liberdade. E todo dia, no jardim, ela lembra disso: Quem vive com o coração aberto, atrai asas coloridas para perto.